Carolina

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Estou numa relação estável há 4 anos e há 2 parei de usar anticoncepcional hormonal por questões de saúde. Meu parceiro e eu no protegemos de outras formas, mas também já havíamos conversado sobre como lidaríamos como uma gravidez indesejada. Combinamos de decidir caso isso acontecesse, mas nunca tivemos problemas em considerar um aborto. Meu ciclo sempre foi irregular, então frequentemente comprava testes de farmácia para ter certeza de que estava tudo bem e, um dia, o teste deu positivo. Senti um misto de sensações. Conversei com meu parceiro e consideramos todos os cenários, apesar de não querer um filho no momento cheguei a cogitar seguir em frente. No entanto, algo foi fundamental para minha decisão: naquele momento, eu fazia tratamento com uma medicação que podia ocasionar má formação nos fetos, e a possibilidade de ter um bebê com problemas de saúde por esse motivo me abalou. Por isso, optamos pela interrupção. Tomar essa decisão foi fácil, mas então veio a busca pelo método - neste momento, eu estava de 6 semanas, sentia muita sensibilidade nos seios e enjoos. Fui à minha médica e ela não me apoiou, mesmo com a possibilidade de má formação. Busquei, então, ajuda em grupo feminista de minha cidade (SP) e eles me indicaram um dos sites onde é possível solicitar as medicações pelo Correio. Fiz o pedido e elas chegaram em uma semana. Li muitos relatos e me preparei para um dia muito difícil e ruim, com muitas dores. Fiquei em casa e com meu parceiro ao meu lado. Tomei a medicação e dentro de uma hora um sangramento leve começou. Senti calafrios e cólicas, mas foi bem tranquilo, e o sangramento foi se intensificando. No dia seguinte o sangramento foi mais forte, alguns coágulos sairam, mas tudo estava tão tranquilo que tive minhas dúvidas se havia funcionado. As cólicas duraram, ao todo, menos de 2 dias, e não tomei remédios pois queria sentir a intensidade da dor (que foi fraca), pois para mim esse era um indício de que estava dando certo, e o sangramento (como uma menstruação) continuou por uns 10 dias. Até realizar o ultrassom e ver que tudo tinha dado certo, fiquei bastante ansiosa. Li muitos relatos de mulheres que sentiram dores horríveis e sangraram muito e para mim foi tranquilo, como se fosse o primeiro dia de uma menstruação intensa. Minha menstruação 'normal' veio apenas 2 meses deppis e também foi um alívio, pois era um sinal de que as coisas estavam se normalizando em meu organismo. Escrevo esse depoimento pois, às vezes, até me esqueço de tudo que passei. Não sinto arrependimento, nem tristeza, nenhuma questão ética, moral ou religiosa quanto à decisão que tomei. Tive medo em relação à minha saúde e de não conseguir o apoio necessário, mas quando tudo acabou só o que senti foi alívio.

2017 Brasilien

Muito boa, melhor do que eu imaginava. A sensação foi como de uma menstruação mais intensa (com cólicas razoáveis, mas nada de mais).

Påverkade olagligheten i din abort dina känslor?

Fiquei com medo de não ter acesso à ajuda necessária devido à ilegalidade no tempo ideal, mas sempre considerei a interrupção da gravidez uma questão de saúde pública.

Hur reagerade andra på din abort?

Apenas três pessoas souberam e todas me apoiaram (meu parceiro e dua amigas).

Bruna

Se fosse legalizado, sofreria menos. Seria diferente

Fernanda

Descobri que estava grávida no dia do meu aniversário, na época, sem nenhum…

Susie

I'M NOT SORRY.

Cathy

Tuve que hacerlo

Cela B

Você precisa fazer uma auto avaliação e ver o que é melhor pra você. Não…

keira

Chcę mieć kontrolę. Zrobiłam to i NIE ŻAŁUJĘ.

Wzięłam pierwszą tabletkę, czułam…

Ianne

A cry of freedom for all women who are dictated by the mentality of the norms…

y.enedi

yo decidi un aborto,

Liz

Eu tinha 22 anos, minha menstruação atrasou e meus seios estavam muito inchados.

Pam

No había otra opción.

Eléonore Delmas

I had an abortion

Abree

Medical abortion at 9wks 5days

Maca

Tuve suerte...

Nami

porque mi situación económica era pésima, al igual que la de mi pareja, ninguno…

Nathalia

Minha história começa com o sonho de cursar medicina no Brasil, o que é muito…