Liz

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Eu tinha 22 anos, minha menstruação atrasou e meus seios estavam muito inchados. Emocionalmente abalada mais do que o normal. Não fazia uso de pilula de anticoncepcional e tinha relações constantes com meu namorado. Não usava camisinha e nos "garantíamos" com o coito interrompido. Assim engravidei. Quando a menstruação atrasou eu tremia, nunca tive problemas antes. Me senti vazia como se a minha vida fosse acabar por conta de ter um filho. Falei com meu namorado e fiz o teste de farmácia. Positivo. Falamos com amigos que queria abortar. Ninguém sabia o que fazer e a maioria vinha com histórias horríveis de seringas com produtos suspeitos sendo aplicados nas vulvas das mulheres e que poderia levar a morte. Ainda assim parecia melhor que ter um filho. Falei com uma amiga próxima e ela me passou o contato de uma ONG de mulheres da minha cidade que me vendeu o medicamento. Eu não tinha coragem de contactar nenhum médico. Segui as orientações deste site e também da cartilha da ONG. Na sétima semana fiz o procedimento e, apesar do enjoo e tontura, ocorreu tudo certo. Depois de duas semanas consegui criar coragem para ir na ginecologista e dizer do aborto (tinha ido na semana seguinte e não tive coragem, pedi um anti concepcional e fui embora). Menti e falei que tive um aborto espontâneo. Consegui chegar lá já com um ultrassom transvaginal que obtive a receita por um amigo médico do meu namorado. Por sorte, a Dra. me acolheu, e disse que eu estava segura naquele lugar e que poderia dizer o que aconteceu. Claramente eu estava mentindo pra ela. Contei sobre o aborto, o remédio que tomei e pude ter o acompanhamento médico necessário. Não precisei fazer curetagem e sigo com meu acompanhamento médico. Hoje tomo a pílula para não engravidar e tenho mais consciencia quanto ao uso de camisinha também, epero que meu namorado também tenha. O meu maior terror foi procurar o médico e o medo de ser acusada. Depois descobri que outras amigas passaram por isso e todas tiveram dificuldades no pós procedimento. Pouca gente externa sobre o assunto, mas é importante que falemos disso com nossas amigas e pessoas de confiança. E, procure um médico e fale com ele, ser julgada é muito menos pior do que perder a própria vida, quem tem que se envergonhar na verdade é a pessoa que está te julgando por uma escolha sua que é totalmente legítima, não importa a situação. A criminalização do aborto nos faz passar por dificuldades mil vezes maiores do que abortar em si, que é uma decisão que, quando a temos, não nos resta dúvidas, enquanto a criminalização nos deixa com medo e inseguras, nos enfraquece.

2018 Brazil

Senti que era a forma mais segura e barata, tanto quanto a saúde quanto a questão da saúde quanto a privacidade por ser um crime. Mesmo assim senti medo de ter efeitos colaterais com o remédio que eu não poderia saber por não ser médica e nem ter um médico me acompanhando.

ඔබේ ගබ්සාව නීති විරෝධී වීම ඔබේ හැඟීම්වලට බලපෑවාද?

Muito, senti muito medo de procurar ajuda médica.

ඔබේ ගබ්සාවට අනෙක් අය ප්‍රතිචාර දැක්වූයේ කෙසේද?

Eu apenas conto as minhas amigas próximas, algumas me julgam por não ter me cuidado para engravidar, fora isso normalmente nem sabem o que dizer ou perguntar, mas sabem que podem contar comigo.

Meg

My abortion was NOT THAT PAINFUL. Don't believe in the horror stories!

Kristina Brandon

‪#‎StandWithPP‬ I never wanted kids. I got pregnant in college when I was 17.

Luka

Hice lo mejor que pude, estando bajo toda la presión del mundo.

Vandalize

Já fiz quatro: 2004, 2005, 2009 e 2015

kathy

No me sentía lista

yunni lee

yo aborte. por mi situación económica, por tener otro hijo, porque estudio y…

Fallen Angel

I had the SAFEST ABORTION even in the PHILIPPINES through womenonweb.org.

Sabine Ryan

It's not as bad as you think. Please read my story!

Liz Hoffman

Passando pra deixar meu relato, pois sei que vai ajudar muitas mulheres que…

Maria

Maria

Sara Barretos

Descobri a gravidez com 4 semanas, a camisinha estourou e tomei a pílula do dia…

Anne Jellinek

I had two abortions in my life: one when I was 21 and newly married and one 8…

Paula *

Yo acompañe a mi hermana quien pasó por este proceso, siempre fui una persona…

Madison

Una lucha constante.

Miih Be

Dia 9 de Setembro de 2019 tive relação sexual desprotegida com meu noivo, ele…

ThatGirlThatBelievesInYou

Not as bad as it seems. Being scared was worse than the pain.